quinta-feira, 13 de maio de 2010

Fotos do evento: Negros, Índios e o Brasil - em Curitiba

Dia 04/05/2010 - Arte e Cultura Afro Brasileira

Professores Dennis de Oliveira eDirléia  Matias


Dia 04/05/2010 - Palestra Extra - Identidades Indígenas

Rosimary de Araújo (Rosi Kariri)


Dia 05/05/2010 - Arte e Cultura Indígena

Otacílio Fulni-ô


Rosimary de Araújo (Rosi Kariri) e Otacílio Fulni-ô


Otacílio Fulni-ô em dinâmica de grupo com os participantes

OS INDÍGENAS PARANAENSES TAMBÉM COMPARECERAM AO EVENTO


Douglas Jacinto das Rosas (etnia Kaygang/PR), Marcondes Nambla (etnia Xoklen/PR), Rosimary de Araújo (etnia Kariri/CE), Regina Rosa (coordenadora do evento), Chalenger Fagkri Mineiro (etnia Kaygang/PR), Carl Liwies C. Gakran (etnia Xoklen/PR)


Dia 06/05/2010 - Cultura Visual no Brasil influenciada Pelas culturas indígena e afro brasileira

Professora Lisy Salum

Professoras Lisy Salum e  Ana Mae Barbosa


 
Práticas pedagógicas com a professora Ana Mae Barbosa



06/05/2010 - Palestra Extra - O Negro na Mídia


Professores Paulo Vinicius B. da Silva, Alexandro Dantas Trindade e Dennis de Oliveira

Professor Dennis de Oliveira



Professores Paulo Vinícius B. da Silva e Alexandro Dantas Trindade



quinta-feira, 1 de abril de 2010

Professores Dennis e Dirléia - Programa Visista Vip - Rádio USP FM

Os professores Dennis de Oliveira e Dirléia Mathias foram entrevistados no programa Visita Vip na Rádio USP FM.

O Programa foi ao ar no dia 18/03/2010 às 13h.


Ou acesse o site da Rádio USP FM


quarta-feira, 24 de março de 2010

Dinâmicas em grupo realizadas no dia 18/03/2010 - ETINICIDADES NA ESCOLA

Os participantes do segundo dia do Ciclo Negros, Índios e o Brasil: diálogos na cultura, logo após as exposições dos professores Dennis de Oliveira e Hélcio Barbosa Jr. realizaram uma oficina onde foi proposto o seguinte desafio: construir uma atividade em sala de aula que refletisse sobre o tema etnicidades na escola. Os presentes foram divididos em sete grupos e, após meia hora de discussões, apresentaram as seguintes propostas:


Grupo 1 – JOGO DA DIVERSIDADE - Esta atividade consiste em fazer com que cada aluno tente adivinhar a identidade e origens de um outro colega. O objetivo é levantar imagens (por exemplo, porque o aluno identificou o colega como pertencente a determinado grupo) e, por conseguinte, os preconceitos eventualmente existentes. Depois do jogo, discutidas as identidades, construir uma árvore genealógica da classe.
Integrantes dessa dinâmica:
Fabio Hassegawa – fabiohassegawa@gmail.com
Fabio Amadeu Martins – fabioamadeo@gmail.com
Claudia Teles dos Santos – pedagogia: arte educação – clau_teles9@yahoo.com.br
Emerson Melo – geógrafo e educador – Museu Afrobrasil – emersonmelo@museuafrobrasil.com.br
Marcia Maria Garbellini – arte educadora – marciagarbellini@hotmail.com

Grupo 2 – RETRATAR A DIVERSIDADE – Este grupo ressaltou a necessidade de preparação dos professores para lidar com a diversidade. Em sala de aula, a proposta é entrevistar, fotografar e coletar a diversidade da comunidade escolar e articular com a realidade da diversidade brasileira. Os resultados serão disseminados em espaços públicos, como museus, feiras, semanas culturais, etc.
Integrantes dessa dinâmica:
Agnus Valente – docente universitária
Amélia Natalina C. Garcia – analista educacional
Bárbara Milano – graduação artes visuais
Juliana Farias – artista e analista educacional
Nardo Germano – bacharel em letras e fotografia

Grupo 3 – PROJETO GRIOTs – Retomar a idéia da ancestralidade, os griots, portadores da memória coletiva e contadores. Este projeto é para ser desenvolvido nas quatro primeiras séries do ensino fundamental.

Grupo 4 – ARTES COMO ESPAÇO DE REFLEXÃO – Uso de manifestações artísticas, como desenhos, fotografias e preparação de outros materiais para registro e reflexão da diversidade. Em um segundo momento, produção de vídeos usando o celular como instrumento de produção. O grupo ressaltou a preocupação de não se restringir a atividade aos dias comemorativos como 20 de novembro.

Grupo 5 – DANÇA AFRO NA ESCOLA: ROMPENDO PARADIGMAS – Romper com a concepção européia de dança e apontar para outras possibilidades de expressão corporal e dança dentro das matrizes africanas. Também demonstrou a preocupação de expandir a discussão para além do dia 20 de novembro.
Integrantes dessa dinâmica:
Lilian Siqueira – antropologia
Evandro Passos – mestre em artes
Ana André – história
Tayane Gama – antropologia e arqueologia
Vinicius Silva Pereira - História

Grupo 6 – IMAGEM DE ÁFRICA – Exposição para o público de materiais que expressem o ponto de vista do aluno sobre a África. O objetivo é confrontar a idéia de uma África imaginada para a África como ela é. O grupo preocupou-se em ressaltar a necessidade da transversalidade do tema, isto é, que ele deve atravessar todas as disciplinas.
Integrantes dessa dinâmica:
Ana Paula Sintra de A. Santos
Bruna Galvão
Daniel Gobati
Lara Vitalis

Grupo 7 – ÍCONES NEGROS – Reconstruir as possibilidades de inserção social para os afrodescendentes, para além das atividades lúdicas, trazendo para falar na escola pessoas negras que conseguiram um destaque profissional – preferencialmente do entorno da escola – como jornalistas, engenheiros, professores, etc.
Integrantes dessa dinâmica:
Vanessa Cunha - vanessa_ascunha@hotmail.com – psicóloga e pesquisadora
Lucia Mendes O. Laus – lucia-laus@hotmail.com – história e sociologia
José Costa Lima Filho – jcostalima2010@hotmail.com
Maria Cristina da Silveira – maristoria59@gmail.com – professora de História e Geografia
Cristiane da Silva Guterres – cris.gute@ig.com.br – jornalista
Eliete E. Barbosa – elieteedwiges@hotmail.com – assistente social


Importância destas reflexões: a preocupação com a transversalidade do tema e também em retirar o aspecto meramente comemorativo, como limitar as atividades ao dia da consciência negra ou o dia 13 de maio.

No final da atividade, os professores Dennis de Oliveira e Hélcio Barbosa Jr lembraram que a Lei 11.645-08 determina que os conteúdos de cultura afro-brasileira e indígena são obrigatórios, portanto devem ser ministrados em TODAS as escolas, inclusive nas escolas que atendem alunos de classe média e alta. Como tratar destes temas em escolas cujo público é composto quase que na sua totalidade por pessoas não negras e não indígenas?

Professor Dennis de Oliveira

Vejam as fotos:



sexta-feira, 12 de março de 2010

Curriculum dos Palestrantes

Dirléia Mathias
Pedagoga, licenciada em Supervisão Escolar e nas disciplinas pedagógicas do Ensino Médio pela UFPR, Universidade Federal do Paraná, Especialista em Metodologia do Ensino Superior pelo Instituto Brasileiro de Pós Graduação Integrante do GEAA-Grupo de Estudos e Trabalho Africanidades Araucária, Diretora Pedagógica do Sindicato Municipal dos Professores de Araucária, Pedagoga do Colégio Estadual Brasílio Vicente de Castro.Coordenadora Geral do Fórum Municipal em Defesa da Escola Pública Gratuita e Universal.



Hélcio Barbosa Junior
Possui Licenciatura em História e habilitação para o Ensino Fundamental em Geografia. É Mestrando em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é Membro da Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Cotia, responsável pela coordenação de cursos de formação visando atender as exigências legais da Lei 11.645/08. Tem experiência na área de educação e cidadania e participou de palestras, cursos e eventos relacionados à lei 11.645/08. É fundador e coordenador da ONG Casa de Airá – Tradição e Cultura, elaborador e orientador da Oficina da Memória do Departamento de Turismo da Prefeitura Municipal de Cotia.

 

Lisy Salum
Possui graduação em Educação Artística pela Fundação Armando Álvares Penteado, mestrado e doutorado em Antropologia Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. É docente do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da Universidade de São Paulo, com ênfase em estudos africanistas. Atua nas áreas de arte africana, cultura material, coleções em museus, arte e religiosidade afro-brasileira, imaginário, imagens e fotografia. Pesquisadora de arqueologia histórica, historiografia da arte e antropologia com estudos sobre àquilo que, na cultura material, envolve problemas de território relevantes aos problemas do Negro no Brasil e nas Américas.


Rosimary de Araujo
Professora com formação em Meio Ambiente pela Escola Técnica ETEVAV em Jundiaí. Estudante de Ciências Sociais da PUC-SP. É presidente da Associação Indígena Kariri e Coordenadora do Encontro Kariri. Também é conselheira do CEPISP - Conselho Estadual dos Povos Indígenas de São Paulo e diretora do Ponto de Cultura: Casa da Cultura Indígena, em Cotia, um convenio entre o Ministério da Cultura e a Secretaria Estadual da Cultura.



Valdemar de Andrade e Silva
Pesquisador da cultura indígena, viveu entre os índios no Parque Nacional do Xingu com apoio dos irmão Vilas Boas. É artista plástico e realizou diversas exposições no Brasil, Estados Unidos e Europa. Autor do livro Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros, que possui propostas pedagógicas e multidisciplinares da cultura indígena, foi editado na Alemanha e no Brasil e distribuído na Europa, América Latina e Japão. Fundador e presidente do CICI – Centro de Informação da Cultura Indígena em Embu-SP, que possui um acervo bibliográfico e peças indígenas disponíveis para visitação, estudos e pesquisas.




Curriculum dos colaboradores


Kimy Otsuka Stasevskas
Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP, mestrado e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo USP/SP. Atualmente é professora na Pós Graduação do Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP e Diretora Cultural no Museu do Índio. Formula e realiza trabalhos na área de cultura, pesquisas e trabalhos na área de saúde.


Otacílio Fulni-ô
Indígena da aldeia Fulni-ô da cidade de Águas Belas em Pernambuco, formação: Professor, cujo idioma é Yathê. Coordenador geral do projeto Casa da Cultura Indígena - Universidade dos Saberes Indígenas - Ponto de Cultura realizado pela AIKA- Associação Indígena Kariri em convênio com a Secretaria Estadual da Cultura de São Paulo e o Ministério da Cultura, e com apoio da Prefeitura Municipal de Cotia. Participou da Conferência Povos Indígenas do Nordeste(Memorial dos Povos Indígenas) e do projeto Moloquinha – FUNAI, II Conferencia Nacional de Cultura do MinC, ambos em Brasília/DF.