quarta-feira, 24 de março de 2010
Dinâmicas em grupo realizadas no dia 18/03/2010 - ETINICIDADES NA ESCOLA
Grupo 1 – JOGO DA DIVERSIDADE - Esta atividade consiste em fazer com que cada aluno tente adivinhar a identidade e origens de um outro colega. O objetivo é levantar imagens (por exemplo, porque o aluno identificou o colega como pertencente a determinado grupo) e, por conseguinte, os preconceitos eventualmente existentes. Depois do jogo, discutidas as identidades, construir uma árvore genealógica da classe.
Integrantes dessa dinâmica:
Fabio Hassegawa – fabiohassegawa@gmail.com
Fabio Amadeu Martins – fabioamadeo@gmail.com
Claudia Teles dos Santos – pedagogia: arte educação – clau_teles9@yahoo.com.br
Emerson Melo – geógrafo e educador – Museu Afrobrasil – emersonmelo@museuafrobrasil.com.br
Marcia Maria Garbellini – arte educadora – marciagarbellini@hotmail.com
Grupo 2 – RETRATAR A DIVERSIDADE – Este grupo ressaltou a necessidade de preparação dos professores para lidar com a diversidade. Em sala de aula, a proposta é entrevistar, fotografar e coletar a diversidade da comunidade escolar e articular com a realidade da diversidade brasileira. Os resultados serão disseminados em espaços públicos, como museus, feiras, semanas culturais, etc.
Integrantes dessa dinâmica:
Agnus Valente – docente universitária
Amélia Natalina C. Garcia – analista educacional
Bárbara Milano – graduação artes visuais
Juliana Farias – artista e analista educacional
Nardo Germano – bacharel em letras e fotografia
Grupo 3 – PROJETO GRIOTs – Retomar a idéia da ancestralidade, os griots, portadores da memória coletiva e contadores. Este projeto é para ser desenvolvido nas quatro primeiras séries do ensino fundamental.
Grupo 4 – ARTES COMO ESPAÇO DE REFLEXÃO – Uso de manifestações artísticas, como desenhos, fotografias e preparação de outros materiais para registro e reflexão da diversidade. Em um segundo momento, produção de vídeos usando o celular como instrumento de produção. O grupo ressaltou a preocupação de não se restringir a atividade aos dias comemorativos como 20 de novembro.
Grupo 5 – DANÇA AFRO NA ESCOLA: ROMPENDO PARADIGMAS – Romper com a concepção européia de dança e apontar para outras possibilidades de expressão corporal e dança dentro das matrizes africanas. Também demonstrou a preocupação de expandir a discussão para além do dia 20 de novembro.
Integrantes dessa dinâmica:
Lilian Siqueira – antropologia
Evandro Passos – mestre em artes
Ana André – história
Tayane Gama – antropologia e arqueologia
Vinicius Silva Pereira - História
Grupo 6 – IMAGEM DE ÁFRICA – Exposição para o público de materiais que expressem o ponto de vista do aluno sobre a África. O objetivo é confrontar a idéia de uma África imaginada para a África como ela é. O grupo preocupou-se em ressaltar a necessidade da transversalidade do tema, isto é, que ele deve atravessar todas as disciplinas.
Integrantes dessa dinâmica:
Ana Paula Sintra de A. Santos
Bruna Galvão
Daniel Gobati
Lara Vitalis
Grupo 7 – ÍCONES NEGROS – Reconstruir as possibilidades de inserção social para os afrodescendentes, para além das atividades lúdicas, trazendo para falar na escola pessoas negras que conseguiram um destaque profissional – preferencialmente do entorno da escola – como jornalistas, engenheiros, professores, etc.
Integrantes dessa dinâmica:
Vanessa Cunha - vanessa_ascunha@hotmail.com – psicóloga e pesquisadora
Lucia Mendes O. Laus – lucia-laus@hotmail.com – história e sociologia
José Costa Lima Filho – jcostalima2010@hotmail.com
Maria Cristina da Silveira – maristoria59@gmail.com – professora de História e Geografia
Cristiane da Silva Guterres – cris.gute@ig.com.br – jornalista
Eliete E. Barbosa – elieteedwiges@hotmail.com – assistente social
Importância destas reflexões: a preocupação com a transversalidade do tema e também em retirar o aspecto meramente comemorativo, como limitar as atividades ao dia da consciência negra ou o dia 13 de maio.
No final da atividade, os professores Dennis de Oliveira e Hélcio Barbosa Jr lembraram que a Lei 11.645-08 determina que os conteúdos de cultura afro-brasileira e indígena são obrigatórios, portanto devem ser ministrados em TODAS as escolas, inclusive nas escolas que atendem alunos de classe média e alta. Como tratar destes temas em escolas cujo público é composto quase que na sua totalidade por pessoas não negras e não indígenas?
Professor Dennis de Oliveira
Vejam as fotos:
sexta-feira, 12 de março de 2010
Curriculum dos Palestrantes
Pedagoga, licenciada em Supervisão Escolar e nas disciplinas pedagógicas do Ensino Médio pela UFPR, Universidade Federal do Paraná, Especialista em Metodologia do Ensino Superior pelo Instituto Brasileiro de Pós Graduação Integrante do GEAA-Grupo de Estudos e Trabalho Africanidades Araucária, Diretora Pedagógica do Sindicato Municipal dos Professores de Araucária, Pedagoga do Colégio Estadual Brasílio Vicente de Castro.Coordenadora Geral do Fórum Municipal em Defesa da Escola Pública Gratuita e Universal.
Hélcio Barbosa Junior
Rosimary de Araujo
Professora com formação em Meio Ambiente pela Escola Técnica ETEVAV em Jundiaí. Estudante de Ciências Sociais da PUC-SP. É presidente da Associação Indígena Kariri e Coordenadora do Encontro Kariri. Também é conselheira do CEPISP - Conselho Estadual dos Povos Indígenas de São Paulo e diretora do Ponto de Cultura: Casa da Cultura Indígena, em Cotia, um convenio entre o Ministério da Cultura e a Secretaria Estadual da Cultura.
Valdemar de Andrade e Silva
Pesquisador da cultura indígena, viveu entre os índios no Parque Nacional do Xingu com apoio dos irmão Vilas Boas. É artista plástico e realizou diversas exposições no Brasil, Estados Unidos e Europa. Autor do livro Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros, que possui propostas pedagógicas e multidisciplinares da cultura indígena, foi editado na Alemanha e no Brasil e distribuído na Europa, América Latina e Japão. Fundador e presidente do CICI – Centro de Informação da Cultura Indígena em Embu-SP, que possui um acervo bibliográfico e peças indígenas disponíveis para visitação, estudos e pesquisas.
Curriculum dos colaboradores
Kimy Otsuka Stasevskas
Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP, mestrado e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo USP/SP. Atualmente é professora na Pós Graduação do Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP e Diretora Cultural no Museu do Índio. Formula e realiza trabalhos na área de cultura, pesquisas e trabalhos na área de saúde.
Otacílio Fulni-ô
Indígena da aldeia Fulni-ô da cidade de Águas Belas em Pernambuco, formação: Professor, cujo idioma é Yathê. Coordenador geral do projeto Casa da Cultura Indígena - Universidade dos Saberes Indígenas - Ponto de Cultura realizado pela AIKA- Associação Indígena Kariri em convênio com a Secretaria Estadual da Cultura de São Paulo e o Ministério da Cultura, e com apoio da Prefeitura Municipal de Cotia. Participou da Conferência Povos Indígenas do Nordeste(Memorial dos Povos Indígenas) e do projeto Moloquinha – FUNAI, II Conferencia Nacional de Cultura do MinC, ambos em Brasília/DF.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Currículo dos curadores/mediadores
Graduação em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, mestrado em Art Education - Southern Connecticut State College e doutorado em Humanistic Education - Boston University. Atualmente é professora titular aposentada da Universidade de São Paulo e professora da Universidade Anhembi Morumbi. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Educação Artística, atuando principalmente nos seguintes temas: Arte-Educação, Artes Visuais, História do Ensino da Arte, Ensino da Arte, Ensino do Design, Administração de Arte e Multiculturalidade.
Dennis de Oliveira
Graduado em Jornalismo, mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação pela USP.Atua na área de Comunicação, com ênfase em Comunicação Popular com os temas: comunicação e cultura, processos mediáticos e culturais, comunicação e recepção, processos mediáticos e jornalismo, mídia e racismo e integração na América Latina. É coordenador do CELACC (Centro de Estudos Latino Americanos de Cultura e Comunicação), membro do Neinb/USP (Núcleo de Estudos Interdisciplinares do Negro Brasileiro).Consultor na área de comunicação, educação e cultura para empresas e instituições governamentais e ONG.
Programação do evento em São Paulo:
Mediação: Ana Mae Barbosa
Especialista: Lisy Salum
Dia 18/03 das 13:30 as 17:30h - História e Cultura Afro-brasileira e suas influências na cultura do Brasil
Mediação: Dennis de Oliveira
Especialista: Hélcio Barbosa
Dia 19/03 das 13:30 as 17:30h - História e cultura indígena e suas influências na cultura do Brasil
Mediação: Dennis de Oliveira
Especialista: Valdemar de Andrade e Silva
sábado, 6 de março de 2010
Teoria e prática na discussão sobre a diversidade cultural brasileira
A Caixa
As palestras são gratuitas e tem como público-alvo professores do ensino médio e fundamental de escolas (públicas e particulares) e educadores, e tem como temática a obrigatoriedade do ensino das culturas afro-brasileira e indígena (lei 11645/08) na grade curricular das escolas.
Acompanhando toda a evolução da aplicação da lei no âmbito escolar desde o início, conhecendo o material teórico encaminhado pelo MEC aos professores e identificando as causas do porque que a lei ainda não tem a abrangência necessária, os curadores Dennis
Para isto os curadores propõem o desenvolvimento do trabalho tendo a cultura visual como foco, extrapolando a sala de aula e colaborando para um maior entendimento da diversidade, ganhando o cotidiano de professores/educadores e alunos, trabalhando a tolerância às diferenças e contribuindo para o conhecimento e o desenvolvimento de uma identidade brasileira.
Além da fala dos especialistas, o foco deste projeto é a aplicação de dinâmicas com atividades em que o professor estabeleça uma relação direta com os temas, com abordagens práticas para a aplicação em sala de aula.Para conduzir esta parte dos encontros, foram convidados profissionais atuantes nas área pedagógica, com conhecimento profundo das questões implícitas nas temáticas e autores de cursos e oficinas de sucesso.
Em cada um dos dias, haverá uma conferência com um especialista em cada uma dos temas, seguida de uma dinâmica de grupo onde os presentes elaborarão propostas de atuação em sala de aula com base na temática discutida e, finalmente, a apresentação destas propostas comentadas pelo especialista.O objetivo do ciclo não é apenas socializar informações a respeito destas temáticas mas contribuir para a discussão de uma ação pedagógica que dê conta dos objetivos desta legislação.
Sobre os encontros
Abrindo
As inscrições são gratuitas e serão aceitas até o limite de 60 vagas para cada dia. Os interessados podem inscrever-se pelo email inscricao.sp@uol.com.br
Apoio Cultural:
Centro de Estudos Latino Americano de Cultura e Comunicação - Cellac
Escola de Comunicação de Artes - ECA
Universidade de São Paulo - USP
Rádio USP FM
Patrocínio: Caixa Econômica Federal